domingo, 14 de dezembro de 2014

Mais alguns detalhes da chegada

No post anterior escrevi um pouco sobre o voo da Copa Airlines para Cartagena, com direito a momentos de emoção no aeroporto de Brasília.

Saindo do avião, hora de fazer a imigração. Poucos viajantes na fila: um casal de argentinos, uma mexicana, um grupo de filipinos (provavelmente funcionários de alguma empresa de navegação do Panamá)... foi rápido.

O policial perguntou se eu tinha ido sozinha, o que tinha ido fazer, por quantos dias e onde ficaria hospedada. Falei o nome do hotel e ele alimentou essa informação no computador. As perguntas foram feitas num espanhol de pronúncia clara, como é a fama do espanhol falado pelos colombianos, e respondidas no meu espanhol "aluna esforçada de nível intermediário". :-D

Atenção! Para quem viaja à Colômbia para participar de simpósio ou fazer um curso rápido de idiomas, vale a pena conferir este site e também este. Reparem que o "permiso" de visitante temporário turista é diferente do "permiso" concedido a outros visitantes temporários. Aqui diz que o aluno de cursos rápidos (até 90 dias) precisa de uma carta-convite da universidade para ser mostrada no aeroporto.

Tem gente que diz: "é só responder que vai a turismo e pronto". Só que no meu caso, que ia realmente passear e ficar menos de uma semana, foi tranquilo. Agora... ficou claro que o pessoal da imigração quer saber quem você é, o que quer fazer e onde vai ficar. Talvez eles desconfiem das intenções de quem vai ficar um mês direto na mesma cidade. Eu entraria em contato com o consulado, só pra garantir.

Fechado esse parêntese da imigração... 

Agora é pegar a bagagem, não sem antes passar em frente ao free shop (eu disse: passar em frente, batido, sem parar para olhar nada), onde as vendedoras já estavam de olho nos viajantes. Próximo passo: aduana, para entregar a declaração. Ela também pediu o endereço onde eu ficaria. Foi rápido e tranquilo.

Depois, o câmbio. O suficiente para passar as primeiras horas. Em 09/11, estava assim:
- 1 dólar (EUA) = COP 1900
- 1 euro = COP 2200
- 1 real = COP 500

Primeiro: esses valores estão defasados. Assim como está acontecendo conosco, os colombianos também estão precisando de cada vez mais pesos para comprar seus dólares. Vale a pena conferir este site de cotações [hoje o dólar está a 2.400 pesos colombianos no câmbio comercial]

Mais alguns comentários:

1) Eu tinha feito a cotação na Confidence, onde é possível encomendar pesos colombianos (entrega em até 2 dias úteis), e estava em torno de R$ 1,00/COP 650. Eu tinha visto nos sites uma cotação em torno de R$ 1,00/COP 850 e achei que não valia a pena. Daí vejo essa cotação no aeroporto e quase caio para trás.

Mesmo com a perda em duas conversões, é melhor levar dólares do que reais. Além disso, é uma moeda mais "curinga" para guardar em casa ou trocar por reais caso sobre algum dinheiro. 

 2) Fiz as outras trocas em Bocagrande, onde me hospedei. Pagavam COP 1920 por dólar - ou seja, nada muito melhor que no aeroporto. Mas dizem que Bocagrande é ruim para câmbio, e o melhor é trocar numa das casas perto do Portal de los Dulces, na cidade murada. Preferi trocar perto do hotel para não ficar andando com muito dinheiro por aí. Fui trocando aos poucos.

3) O euro não é tão valorizado na Colômbia como é no Brasil. Vejam que a relação €1,00/US$1,00 é de 1,158 lá e estava em 1,243 aqui nesse mesmo dia (09/11). Fica a dica: brasileiros, levem dólar! Já os colombianos que queiram vir ao Brasil devem trazer euros.

Sobre o câmbio, é isso. O próximo passo foi pegar um táxi. Saindo pelo portão de desembarque e caminhando à esquerda, encontrei um guichê de cooperativa. Falei em que bairro ficaria e ela me deu um ticket indicativo do preço da corrida: 17.700 pesos até Bocagrande (até a cidade murada, que é mais perto, fica mais barato). Peguei o táxi e paguei ao motorista no final da corrida. Mas isso já é assunto para outro post... 

Obs: Boas dicas sobre o desembarque aqui neste post!







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