sábado, 15 de julho de 2017

O dia da viagem

Chegou o grande dia. Tirei 3 semanas de férias para conseguir acomodar melhor o período do curso dentro do tempo de viagem e não ficar tão corrido. Embarquei em Brasília numa quarta-feira, dia 17.

Primeiro tive problemas na maquininha do check in. Tive que pedir ajuda ao funcionário que ficava ali, ajudando um monte de passageiros com a mesma dificuldade. Na hora de imprimir as etiquetas de bagagem, uma surpresa: não imprimiu até Budapeste, e sim até Amsterdã. Então fui pegar a fila para despachar a bagagem - antes tive que passar por uma funcionária da triagem/leoa de chácara cuja função parece ser descobrir problemas que impeçam você de entrar logo na fila; essa funcionária disse que a informação da etiqueta estava correta e eu teria que redespachar a bagagem em AMS (gente, isso de despachar no primeiro destino é verdade em voos para os States, por exemplo; mas no Espaço Schengen você pega a bagagem no destino final).

No balcão aconteceu o seguinte:
- A moça disse que eu só teria direito a um volume. Detalhe: eu tinha comprado passagem antes das novas regras; além disso, os voos internacionais para fora da América do Sul ainda estavam valendo. Tive que mostrar o bilhete impresso pela agência com a discriminação de bagagem.
- Ela imprimiu as etiquetas até Budapeste. Disse que o sistema impedia que eu imprimisse para todos os destinos, já que parte da viagem seria feita no dia seguinte. Agora: como é que a moça da triagem não sabia disso?
Enfim... a verdade é que eu já vinha de algumas experiências ruins com a LATAM e não fiquei nem um pouco contente. Não que eles estejam preocupados com isso, né? :-D E também não que a Gol seja a oitava maravilha do mundo. Fazer o quê, né?

Desembarquei em Guarulhos e lá se vão 8 horas de espera. Eu ainda não conhecia o Terminal 3. Enorme!
Uma coisa que me chamou a atenção - porque não é muito comum em aeroportos - é que os frequentadores sofrem um certo assédio de pessoas estranhas às atividades do aeroporto. Veio uma moça falando em inglês pedir ajuda para uma organização de caridade.
No mais, gostei do novo terminal. Bem servido de lojas, áreas de espera e tomadas. Poderia melhorar um pouco a sinalização, para dar mais confiança ao viajante que tem que fazer longas caminhadas lá dentro.

O voo foi tranquilo. A comissária responsável pelo setor em que eu estava era uma simpatia. Às vezes falava meio cantarolando, uma figura! Gostei da comida vegetariana também.

O avião pousou e logo na saída do finger já havia funcionários olhando passaportes e perguntando o destino final. Apresentei meu passaporte húngaro (essa é uma novidade em relação aos outros voos! Tirei no final do ano passado) e achava que os cidadãos europeus simplesmente entrassem sem ter que explicar nada. Mas não.
Saindo do finger, a inspeção de segurança. Achei também mais meticulosa do que nos outros aeroportos, com revista manual em todo mundo. O que amenizou um pouco foi o funcionário do equipamento de raio X, piadista e figuraça. E por fim, andamos por várias partes de comércio até chegar à fila da imigração. Todo mundo pegou a mesma fila. De novo me perguntaram qual o destino final.

Em tese seriam cerca de 2 horas para a conexão. Com a pequena fila da imigração, é tempo suficiente, sim. E de qualquer forma, o voo para Budapeste saiu atrasado - assim como outros que estavam sendo anunciados para os passageiros daquele portão. Aliás, teve mudança no portão de embarque.
Achei o aeroporto de Amsterdã um pouco mais confuso e proporcionalmente acanhado do que os outros que conheci na Zoropa. No portão de embarque, por exemplo, as pessoas se apinhavam. Mas no fim tudo deu certo. Mais um voo e rumo a Budapeste!

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