Ainda as fotos da viagem - carros e ônibus

De volta! Com um post que não trata de dicas ou coisas muito práticas... basicamente algumas fotos.

Uma coisa que achei interessante na Hungria - e dizem que isso é típico da Europa de modo geral - foram os carros coloridos. Quando começaram a importar carros no Brasil, bem que as revendedoras trouxeram alguns de cores, digamos, exóticas (verde caquento, mostarda, cor de burro quando foge, etc) e logo desistiram. Aqui não fugimos muito do preto-prata-branco. Quando muito um vermelhinho ou, com mais ousadia, um amarelo gema de ovo em modelos de série esportiva.

Pois lá vi muitos carros azuis, verdes e de outras cores:

    

 

Achei interessante esse engate. Eu só conhecia o famigerado "bolinha", no qual já tive o desprazer de bater (OK, batida é sempre um desprazer):

Enquanto a frota em Budapeste é mais moderna, em Pécs vi também vários carros mais antigos - o que é de se esperar, já que as distâncias são menores:

Esse carrinho lembra o antigo Fiat 147

Esse deve ser dos anos 90, talvez final dos anos 80. E o que é essa cor?

Vi também vários Trabant (Trabi, para os íntimos), o famoso modelo fabricado na Alemanha Oriental nas versões perua e sedã. Aqui um artigo sobre esse carro que virou um símbolo do lado de lá da Cortina de Ferro.

Quando vi o primeiro, saquei logo a máquina fotográfica ("olha, um Trabi!"). Uma das minhas BFFs no curso era alemã - e de Zwickau, ainda mais - e achou engraçado eu ter essa referência.

 

 

Falando em carros antigos, aqui vão algumas fotos de um Citroën que vi numa garagem no centro:

 

Não sou aficcionada por carros, para mim eles são basicamente um meio de transporte; mas não pude deixar de reparar nessas curiosidades!

Agora, vamos falar um pouco sobre os ônibus. Os articulados são muito populares na cidade. Não cheguei a experimentar o serviço, pois fazia tudo a pé (ou, nos primeiros dias, de táxi). Ao que parece, a passagem custava 280 Ft.

 Nem é preciso entender húngaro para captar a mensagem!

Vi esse ônibus de turismo uma única vez, estacionado na praça Barbakán: 

O site do serviço é http://www.cabriobusz.hu/index.php/en/ . Pena que eu já tenha feito essa descoberta na reta final da viagem... assim, não tive tempo de fazer o city tour.

Resumindo a questão do transporte:

- é possível fazer bastante coisa a pé;

- a cidade parece bem servida por ônibus;

- a maior parte das corridas de táxi sai por 900 Ft (por exemplo, da estação ferroviária ao dormitório);

- vi fotos antigas da cidade mostrando aqueles bondinhos (trams), mas acho que foram desativados...

- existe um serviço de city tour, mas o curso já tem uma boa programação de passeios;

- boa parte da cidade é plana, mas indo em direção ao norte você pega umas ladeirinhas meio pesadas e andar de bicicleta pode ser uma aventura - mas algumas professoras faziam isso;
- pedestre vai atravessar na faixa? Os carros param;

- ninguém da turma estava de carro. Durante o curso de verão, estacionamento na residência universitária é bastante fácil. Vi parquímetros em algumas áreas da cidade; não sei como isso funciona. Mas acho que não vale a pena providenciar um carro, a não ser talvez se você estiver pensando em dar uma esticada pela Croácia. Parece que, apesar de bem pertinho da fronteira, não há muitas opções de horário de trem para lá; mas não tentei e não posso dizer muita coisa.

Viszlát!