terça-feira, 16 de outubro de 2012

Início das aulas

O primeiro dia teve uma cerimônia de apresentação e teste de nivelamento para aqueles que não estavam iniciando do zero. Depois tivemos aula das 10:30 às 14:00, com 30 minutos de intervalo, e começamos pelo básico: características gerais do idioma, saudações, fonemas... uma coisa fácil do húngaro (tem que existir, afinal) é a fidelidade entre escrita e fala. Uma vez que você aprende a pronúncia de cada letra ou dígrafo, é aquilo é pronto. Com algum treino, você consegue pronunciar corretamente palavras que nunca ouviu. Isso ajuda quando é preciso ler uma palavra que você teve que procurar no dicionário.

O esquema das aulas é assim:
- turmas de no máximo 8 alunos;
- cada turma com 3 professoras;
- aulas de 90 minutos e intervalos de 30 minutos. Assim: das 8:30 às 10 com uma professora, das 10:30 às 12 com outra e a última aula das 12:30 às 14h. Almoço até as 15h e, quando tínhamos alguma atividade extra, geralmente começava às 15:30.
- Cada uma das professoras repetia um pouco a matéria dada pelas outras, mas com um enfoque diferente: gramática, ou fonética, ou exercícios... o bom é que desse jeito ajuda a fixar bem, e fixávamos bastante assunto durante as aulas mesmo. Já no final do curso tivemos uma acelerada na matéria e o esquema de repetição diminuiu. Aí bateu um desespero para estudar fora do horário de aula.

Minha turma tinha um alemão, um tcheco, uma alemã, uma italiana, uma polonesa, uma russa... e eu! Exceto por mim e pela colega da Rússia - que fazia pós em linguística -, todo mundo era estudante de graduação e ia ficar um semestre na Hungria. Pessoas bem legais que valeu a pena ter conhecido.

Os programas extras e os horários de almoço ajudavam a gente a se enturmar também com os alunos de outros grupos. E o primeiro programa extra foi um city tour em Pécs (ainda não criei um post sobre a cidade, que vergonha! Está na lista de posts a escrever, é claro). Tivemos uma guia turística profissional que contou um pouco da história da cidade e percorremos o centro a pé. Dividimo-nos em grupos para cumprir umas tarefas numa espécie de rali/gincana: a partir de pistas escritas num enigma, tínhamos que ir a um lugar onde receberíamos a próxima pista. Tivemos depois outros jogos desse tipo e, pelo que um outro professor tinha me contado há algum tempo, esse tipo de rali é comum em países europeus. Foi legal para ter um bê-a-bá sobre a cidade... mas foi bem corrido. Felizmente teríamos outras oportunidades de explorar a parte histórica de Pécs durante o curso.

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